Salve Deus, Pequeno Pajé! Que Jesus esteja em seu coração. Que as forças benditas possam encontrar acesso, possam te iluminar.
Salve Deus, Pequeno Pajé, precisamos nesse instante harmonizar nossos pensamentos, para que mais uma vez seja feita a vontade de Deus no Pequeno Pajé. Hoje tão pequeninos, porém, amanhã, serão ilustres homens e, com a “Fé Cristã”, levarão esta doutrina à suprema divulgação que Pai Seta Branca merece... Meus filhos, meus pequeninos Pajés, que Jesus abençoe você, seu papai, sua mamãe...
Tia Neiva-1978.
O Pequeno Pajé
Era uma vez um jovem casal de cientistas, eles viviam numa grande cidade e trabalhavam nos laboratórios da Universidade. Haviam se tornado cientistas porque gostavam de estudar. Seu maior sonho era viajar em busca da Aldeia Encantada, uma linda história que conheciam desde criança. Trabalharam, trabalharam, até que puderam construir um barco capaz de enfrentar o alto-mar. O barco era lindo, com velas coloridas e todo conforto. Havia até mesmo um motor auxiliar, para que eles pudessem enfrentar as tempestades ou navegar quando não houvesse vento para suas velas.
Finalmente, chegou o dia em que eles decidiram sair em busca da Aldeia Encantada. Até então, eles haviam acumulado conhecimentos e equipamentos para todo tipo de pesquisas. Despediram-se dos seus amigos e muita gente chorou de emoção. O jovem casal era muito querido na comunidade. Como indicação levava, apenas, o sonho de criança e a confiança nas estrelas do céu. Assim, viajaram por muitos oceanos, viram muitas terras e gentes. Conheceram os perigos dos mares bravios, viram toda sorte de fenômenos, animais estranhos e gigantescos. Certa vez foram acompanhados, quase uma semana, por um bando de golfinhos que pulavam em torno do seu minúsculo veleiro e brincavam com o jovem casal. Paravam pouco tempo em cada lugar. Não perguntavam pela Aldeia Encantada, por que não queriam arriscar o sonho de seu coração com pessoas que não poderiam compreendê-los.
Assim, já haviam percorrido muitos lugares e sua alegria já estava acabando. Passavam o dia cuidando dos afazeres de viagem, mas já não conversavam muito. Havia em seu semblante um pressentimento de que estavam chegando ao término da jornada e isso os deixava com um misto de tristeza e sobriedade. Um dia avistaram uma terra na qual se destacava uma montanha muito alta. Em torno do pico da montanha as nuvens faziam anéis e de seu cume saía uma fumaça branca. Sentiam o coração bater mais apressado e rumaram para a terra, com a segurança de quem sabia o que estava fazendo. Além da praia de areias alvíssimas, via-se uma luxuriante vegetação e, bem fundo, na encosta da montanha, mais alto que o nível do mar, uma cidade!
Pelas estradas que atravessavam a vegetação, vinham caminhando os habitantes da aldeia que há muito haviam visto o barco chegando. A recepção foi alegre e o jovem casal sentia-se à vontade, como se estivessem sendo esperados. A língua que aquele povo falava era muito estranha, não se comparava com nenhuma das línguas conhecidas. Mas o interessante é que não havia dificuldades para se entenderem! O jovem casal se instalou numa modesta casinha e desembarcou todo seu material de pesquisa. Sabiam agora que aquela era Aldeia Encantada! Haviam chegado ao seu destino. Como eram cientistas eles faziam muitas perguntas aos moradores, mas eles pareciam saber muito pouco a respeito de si mesmo. Tudo que eles procuravam saber recebiam como resposta, que quem poderia informar era o Velho Sábio que morava na colina da aldeia.
Chegou o dia que eles decidiram procurar o Velho Sábio. Não foi fácil chegar até ele. Os moradores pareciam ter ciúme ou medo dele, e só a custo conseguiram o guia que os levaria até lá. O guia também estava com medo, e vacilou muito os levando por muitas horas, por caminhos diversos do que pretendiam. Eles começaram a se cansar, e já estavam para desistir quando depararam com uma linda casinha e ouviram a voz do Velho Sábio! Estavam medrosos e surpresos. Na porta estava um velho portentoso, de ombros largos e feições bondosas. Usava uma barba que combinava com seus alvos cabelos, formando uma moldura suave para seu rosto bom.
Oh, meus jovens cientistas! Exclamou ele com voz forte. Sejam bem-vindos à Aldeia Encantada! Vamos, entrem. Diante da figura imponente do Velho Sábio, o jovem casal sentiu-se pequeno e amedrontado, a ponto de gaguejar. Agarradinhos um ao outro, foram entrando na modesta sala, ao mesmo tempo em que balbuciavam: Viemos de longe em busca desta Aldeia e gostaríamos de saber sobre ela. Disseram-nos que o senhor nos diria tudo o que sabe. Ao mesmo tempo gostaríamos de fazer o que pudéssemos. Sentimos que, também, temos alguma coisa a fazer aqui.
É verdade, disse o Velho Sábio, e estou pronto a dizer tudo que somos aqui. E passou a contar a eles a triste história da Aldeia Encantada. Eu fui um grande pirata, muito temido, e aqui cheguei há muitos anos. Somados esses anos, com que tinha, eu hoje já tenho duzentos anos de idade. Aqui cheguei ao auge de minhas forças e, com meus homens eu causei uma grande destruição. Aqui vivia um povo humilde e amoroso. As ruas tinham lindas árvores e caramanchões de flores. Todas as casas tinham jardins que eram cultivados com carinho pelos aldeõs. Do alto daquele morro descia uma torrente de água, formando uma linda cascata. Nas noites de luar, os habitantes vinham assistir à dança dos Encantados que se realizava na praça central. Essa dança era um contato com a força da Lua e, através dessa energia, os Encantados vinham saudar o povo da Aldeia.
Às vezes, continuou o Velho Sábio, eu ficava muito triste pensando nas coisas malfeitas que fizera antes de conhecer esta aldeia... Como? Interrompeu o jovem cientista. Então o senhor já fez muitas maldades? Sim, respondeu o antigo pirata. Já fiz muita destruição, principalmente aqui, quando cheguei com intenção de esconder o meu tesouro. Tesouro? Então o senhor tinha um tesouro, era um homem rico? Sim, foi a enigmática resposta. Como o meu jovem deve saber piratas matavam para roubar e acumulavam o furto de seus roubos em peças de ouro, jóias e pequenos objetos. Armazenavam tudo em pequenas arcas e procuravam um lugar ermo onde as enterravam. Assim, eu vim parar nesta Aldeia Encantada. Ancorei o meu navio na enseada e o povo veio me receber todo feliz. Eu, porém, reagi com truculência e meus homens encharcados de rum, atacaram a todos com ferocidade. O povo, então, aterrorizado, fugiu para as montanhas e procurou proteção no Velho Pajé.
Velho Pajé? Quem era ele? Logo vocês ficarão sabendo. Respondeu pensativo o antigo pirata. Quando eu soube que o povo estava se refugiando junto ao Velho Pajé, eu estava com meus homens aproveitando a ausência dos habitantes e saqueando a Aldeia. Destruí muita coisa e, com isso, as flores murcharam, os jardins ficaram espezinhados e a cascata parou de correr. E então, o que o Senhor fez? Fui atrás do Velho Pajé. Mas o que foi que o motivou a se arriscar? Afinal, o senhor tinha a Aldeia nas mãos e não sabia o que iria encontrar lá em cima. Ninguém me motivou coisa alguma. Fui por conta própria. Meus homens eram supersticiosos e não se sentiam encorajados a subir. Fui e tive a maior das minhas surpresas! Naturalmente o Senhor conseguiu vencê-lo, não foi?
Não, meu jovem! Ao contrário do que pensava o meu encontro com o Pajé foi a maior experiência da minha vida. De fato eu cheguei junto a ele com toda a minha ferocidade de pirata. Porém, ao defrontar-me com o seu olhar profundo, expressão que nunca tinha visto em toda a minha vida, nos sete mares da terra, eu me derreti como se fosse gelatina. De longe gritei para meus homens que trouxessem a arca do tesouro e a coloquei aos pés dele, dizendo: Tome, esse tesouro é seu. Ele, porém, continuou a me olhar como se nada tivesse ouvido. Senti que estava passando por uma espécie de hipnose que me transformava por dentro. De repente, olhei para o tesouro que havia sido depositado nos pés do Pajé e percebi que ele perdera todo valor para mim. Minha ganância habitual, e muitas coisas de minha mente, muita coisa ruim, desapareceram. Era como se tirassem dela todo o mal que existia.
Você disse de sua mente. E do seu coração? Não desapareceu o mal? Não! respondeu o velho pirata. Não existe mal no coração. A sua estrutura, a formação do coração, do sentimento, vem de Deus e é puro. É a nossa mente que se desperta para o mal ou para o bem. Todos trazemos no coração o bem, que é essência divina. Somos semelhantes a Deus, somos bons. A mente é que polui, deturpa. Foi horrível, continuou ele, meus homens haviam aberto a arca e as jóias que compunham meu tesouro que brilhavam e faiscavam a luz do sol. Entretanto, ninguém parecia ligar a menor importância, nem os aldeões, nem meus homens e nem mesmo eu. Permanecíamos como que absolvidos na força do olhar do Pajé. Então, eu comecei a me sentir mesquinho, pequeno e ridículo. Eu havia apanhado um punhado de pedras preciosas com a idéia de atrair o olhar do Pajé. Porém, na medida em que o silêncio se prolongava, as pedras iam caindo por entre os meus dedos, e eu me sentia abobalhado, sem saber bem o que estava acontecendo. Ninguém proferia uma palavra e somente a personalidade do Pajé dominava o cenário.
Por fim, o próprio Pajé quebrou o encanto. Salve Deus, meu filho! Disse ele. Entre e sente-se. Obedecendo automaticamente, sentei-me num banquinho no interior da cabana. Entrei numa espécie de transe e, quando dei por mim, eu senti que estava me transportando. Vi, então, que o Pajé abria uma porta que dava para uma espécie de planície que ia até o horizonte. Olhe. Disse ele. Olhe para o seu passado! Vi, então, inúmeras cenas de meus assaltos, de meus roubos, e vi também as pessoas que havia despojado de seus bens. Muitos ainda se lamentavam pela falta das coisas preciosas que eu havia roubado. Senti, então, uma enorme tristeza ao ver a prova viva dos meus crimes.
Quando voltou a si, o Pajé continuava de pé olhando-o. Perguntou-lhe: E agora, meu bom Pajé? Que devo fazer de minha vida? A primeira coisa é esperar que toda essa gente que você prejudicou para de vibrar em você. Mas, porque tenho que esperar? Porque você só irá recuperar a paz de seu coração quando essas pessoas se desligarem, quando se recuperarem dos males que lhes fez. Meu Deus! Exclamou. E eu, que destrói também grande parte da Aldeia! É verdade. Continuou o Pajé. Se você quer, realmente, a sua verdadeira paz, terá que permanecer aqui como um prisioneiro, até que tudo se equilibre. Ficando aqui e procedendo direitinho, a sua sorte mudará e, então, tudo ficará bem outra vez. Se você tiver sorte, virão cientistas de outro Plano e repararão alguns males que você fez. Veja, por exemplo, aquela cascata que já não corre mais. Só os cientistas do além saberão recuperar o seu mecanismo.
Diante daquela perspectiva, sua alma se rebelou e disse: E, se porventura, eu me recusar permanecer aqui como prisioneiro? Ora, disse o Pajé, você é livre e pode ficar ou ir. Use o seu livre arbítrio. Ele, então, respondeu que queria apenas a sua paz. Então, disse o Pajé: esta Aldeia é encantada e, mesmo que você tentasse, não conseguiria sair daqui. Os gênios encantados não deixariam. As pessoas só saem daqui, quando estão felizes e equilibradas. No fundo, é a sua própria consciência que não o deixaria sair. Oh, Meu Deus! Gritou com a alma dolorida. Quer dizer que o Sr. apelou a Deus? Interpelou um dos jovens cientistas. Não, eu não apelei a Deus. Eu dei esse grito ao pensar no sofrimento daquelas pessoas que eu fizera mal. Mas, isso é grande! Gritou o jovem casal de cientistas. Queremos conhecer esse Pajé tão bom! Pois não, respondeu o velho pirata. Vamos até lá. Mas teremos que ir imediatamente. Tenho um pressentimento que a sua missão nesta Aldeia está se acabando!
Puseram-se a caminho da montanha do Pequeno Pajé e ficaram maravilhados. Ela era todo cheio de rosas e flores variadas. De quando em vez, deparavam com pequenos índios que lhes apontavam suas flechas. Ao reconhecerem o velho Pirata, eles abaixavam seus arcos e os deixavam passar. Os cientistas não puderam dominar a sua curiosidade, e perguntaram ao velho Pirata: De onde vêm esses indiozinhos. Eles são a guarda do Pequeno Pajé. Eles são encantados. Os cientistas, então, ficaram surpresos com a gentil hospitalidade dos indiozinhos, que diziam: Salve Deus! Sejam bem-vindos à tenda do Pequeno Pajé!
Os cientistas notaram a consideração que eles dispensavam ao Velho Pirata, e guardaram as suas perguntas para serem feitas oportunamente. O encontro dos dois sábios e o jovem casal foi maravilhoso. O Pequeno Pajé saudou os cientistas dizendo palavras amáveis. Em seguida, revelou muitos segredos científicos de sua tribo, inclusive alguns que ainda eram mistérios, até mesmo para os mais antigos do clã. Dentre eles, os cientistas ficaram sabendo por que a cascata parara e, como ele, o Pequeno Pajé tivera que ficar até que aparecesse alguém que a fizesse jorrar de novo.
Agora é a sua vez! Disse ele aos cientistas. E eles responderam: Se tudo que você nos ensinou é verdadeiro, nós faremos isso agora mesmo. Sim, disse o Pajé. Tudo é verdadeiro e lhes afirmo neste instante: Se suas mentes forem limpas, sem qualquer fanatismo, pelo bem ou pelo mal. Se souberem amar cientificamente e distinguir a pequena estrela... sim, disseram a uma só voz, os três. E comentando entre si: Quando as chamas crescem, a queimam mais. Sim, disse o pequeno Pajé. Aquela fogueira representa o homem e a estrela é seu coração. Quando o homem odeia, ele queima o amor e as chamas se acentuam, ferindo sua própria estrela, seu próprio coração. Nesta aldeia vocês encontrarão alívio para todos os males. Neste Velho Pirata vocês encontrarão a sabedoria acumulada nos seus 200 anos de vida.
A Aldeia Encantada estava silenciosa, quando, de repente se ouviu o barulho da água caindo de novo na cascata. O povo pulou de alegria, mas, logo voltou a ficar quieto quando o Pequeno Pajé veio para se despedir de todos. Sua missão ali estava cumprida. À chegada do Velho Sábio sentiu que toda aquela gente o amava, que a cascata corria de novo e que, apenas ele se distanciara de todos, pois passara para outro Plano! O Pequeno Pajé, então, tomou um ar solene e, na presença de todo o povo da Aldeia Encantada passou os seus poderes ao antigo Pirata, hoje o Velho Sábio, para que governasse em seu lugar, pois, a partir daquele momento, ele partiria para outras missões em outros mundos.
Salve Deus!
Tia Neiva.
O Pequeno Pajé (Esclarecimentos)
O Pequeno Pajé é uma organização que funciona aos domingos, paralela com as atividades do Templo do Amanhecer. Destina-se a ambientar as crianças até o quatorze (14) anos de idade com a atividade mediúnica. Familiarizam-se com a mediunidade sem praticar o mediunismo.
Observação:
Há exceções quanto à idade, quanto o desenvolvimento físico e/ou mental revela-se à frente da idade natural, a criança é então encaminhada ao Desenvolvimento dos Jovens e Adolescentes. Sob a responsabilidade dos Mestres Devas... O Pequeno Pajé se incumbe de satisfazer as necessidades psicológicas ao mesmo tempo em que afasta suas mentes do espiritismo, as crianças brincam, cantam, recebem passes, são tratada pelos Mentores Espirituais, isto sem falar em mediunidade, espiritismo ou religião.
Essa atitude se fundamenta no cumprimento da fisiologia da mediunidade e sua relação íntima com a formação e desenvolvimento do sistema orgânico do ser, particularmente em sua fase de infância e juventude até o processo final de sua formação (incluem-se também fatores de influência psíquica).
Desde a formação do feto humano até mais ou menos sete (07) anos de idade, a energia mediúnica age no organismo de tal maneira, que toda criança fica sensível há muitos dos naturais intercâmbios permitidos pela mediunidade. Esse fenômeno varia de criança para criança, dependendo dos vários fatores que circundam cada uma mais, de uma maneira geral todas “vêem, escutam,tocam” o mundo invisível (o outro plano vibracional). As crianças se “comunicam” tão naturalmente com o mundo invisível como com o mundo físico. Na proporção em que os sentidos vão se desenvolvendo e se firmando, vão diminuindo, também, naturalmente, as percepções do mundo invisível, até desaparecerem “quase” por completo na faixa dos sete (07) anos.
Quando a gente vê crianças brincando de “casinha” ou outro tipo de brincadeira ou mesmo “falando sozinha”. Devemos levar a sério, no meio da brincadeira existem personagens que não vemos, mas que elas vêem (respeite seus amigos e se necessário finja que está vendo). No caso de imitações ou gestos, palavras, comumente utilizadas pelos Mestres ou Entidades nos rituais, é desaconselhável achar engraçado e incentivar, normalmente os pais costumam achar que seus filhos são pequenos gênios e os fazem exibir-se para os amigos. A partir dos sete (07) anos o fenômeno se inverte: O adolescente não tem noção da realidade, perde a segurança do mundo invisível e começa a depender de sua imaginação. Começa a depender tanto do sentido físico que os exagera. A voz luta por se firmar, os olhos começam a depender mais dos contornos físicos e da iluminação ambiente e ele não sabe o que fazer com as mãos...
Os adultos não devem confundir essa luta pela afirmação psicofísica com o fenômeno mediúnico do espiritismo. Se isso acontece e o adolescente for levado ao trabalho mediúnico, há muitas possibilidades da deformação de sua personalidade e até mesmo de seu corpo. Desses e muitos fatores relacionados à intimidade dos sistemas físico (mediúnico) psíquico é que o plano espiritual através da Clarividente orientou a criação do Pequeno Pajé e em sua seqüência o Desenvolvimento (especial) dos Jovens Adolescentes.
E a religião. Uma criança deve ter uma religião? Sim!
Mas de forma natural, simples, sem forçar a direção por esta ou aquela: Pelo contrário, o Mestre Dirigente de um trabalho desse nível, se alguma vez for questionado ou sentir necessidade de falar sobre posições religiosas, deverá fazê-lo sem críticas, demonstrando claro respeito a todas sem distinção, sintetizando simplesmente que existem vários caminhos diferentes para se chegar há um mesmo destino, alguns preferem um caminho, outros escolhem ou “precisam” de um outro etc. A criança, particularmente, não se deve tentar oferecer uma religião particular, sob medida de nossos interesses, mas a ela inadequada; procedendo assim, tanto os pais quanto o Dirigente, vão somente proporcionar àquele ser a angustia de ter que se libertar tão logo se torne adulto.. Religião (religare, religar-se): ponto de partida natural que favoreça ao indivíduo a caminhar de encontro a si mesmo; sem superstições, sem falsos preconceitos... Salve Deus!
Faustina, Salve Deus!
Faustina era uma senhora que quando vivia na Terra, não gostava de crianças de jeito nenhum mas, a despeito dessa maneira de viver, conseguiu se libertar dos compromissos cármicos e, ao desencarnar foi se evoluindo, evoluindo...tornou-se uma Entidade de Luz e, particularmente por sua característica severa diante das coisas mal-feitas, recebeu da Vozinha Marilu, responsabilidades junto às crianças do Orfanato e do Pajezinho, protegendo mas, também “alertando” quando os meninos são desobedientes com os Pais, falam palavrão, tiram más notas no colégio; se envolvem com brigas, maltratam animais, enfim, quando fazem alguma coisa errada, então é um problema para Faustina, porque ninguém melhor do que ela para provocar uma “boa” dor de dente, fazer o picolé cair no chão, dar uma “topada” com o “dedão”etc. Criança, fez coisa errada? Então cuidado com a Faustina!
Salve Deus.
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